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Ceilândia
Pe. Ernesto

O Batismo de Jesus

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No último domingo celebrávamos a Festa do Batismo de Jesus. Com esta festa encerramos o ciclo do Natal e iniciamos o Tempo Comum, que em 2010, é dedicado ao estudo do Evangelho de São Lucas. 

São Lucas, mais que os outros evangelistas, acentua que Jesus expressa o amor de Deus pelos desprezados deste mundo, tanto com as atitudes, como com a sua mensagem.

Expressa sua simpatia para com: os pecadores, “pois o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”; os samaritanos; as mulheres. Isso expressa também a rejeição dos ricos, e a bem-aventurança dirigida aos “pobres” e aquele que “agora passam fome”.

Lucas se baseava no pressuposto de que em Jesus o amor divino para com aquelas pessoas dadas como perdidas aos olhos dos homens tornou-se realmente salvação já aqui e agora.

Assim neste último domingo nós contemplamos o início da vida Pública de Jesus, com o seu Batismo. (cf. Lc 3. 15-16.21-22) O Batismo de Jesus foi acompanhado de três fatos: Primeiro – “Os céus se abriram…”: Deus encerrou o seu silêncio e abriu seu coração e voltou a ser amigo dos homens. É o momento da reconciliação entre o céu e a terra, entre Deus e os homens.

Segundo – “O Espírito Santo desceu sob a forma de Pomba”: este fato relembra o dilúvio quando o céu estava fechado e a pomba com o raminho de oliveira foi o sinal de que a paz havia sido restabelecida. Terceiro: “Ouviu-se uma voz do céu…”.

Há 300 anos o povo não ouvia a voz de Deus pelos profetas. Ao enviar o Espírito sobre Jesus, Deus voltou a falar com os homens. Era a TRINDADE presente comemorando o grande acontecimento.

Jesus precisava ser realmente batizado? É claro que não. João até não queria batizar Jesus. Mas Jesus queria mostrar que a sua atividade, que estava iniciando,seria a continuação daquilo que João Batista já estava anunciando. Por isso se compararmos as pregações de João Batista e as primeiras de Jesus observamos que são idênticas.

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