Os hebreus, enquanto peregrinavam pelo deserto, foram sustentados por Deus com um alimento celeste: o maná. Era a figura do alimento verdadeiro, divino, com o qual o Redentor haveria de alimentar e sustentar os fiéis na fatigante viagem pelo deserto da vida: a EUCARISTIA.
Eu sou o Pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Mas este é o pão que desceu do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo que desci do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente; e o pão que eu darei é a minha carne que será sacrificada para a salvação do mundo (João 6,48-52).
Na véspera de sua morte, enquanto os homens tramavam a traição, Jesus reuniu seus Apóstolos num último convívio de amor e instituiu o Sacramento que é o supremo Dom de seu Coração cheio de amor por nós. Tomai e comei, isto é o meu corpo; tomai e bebei, este é o cálice do meu sangue, que será derramado por vós e por muitos, em remissão dos pecados.
Está realizado o grande prodígio. Na Encarnação, Jesus escondeu a sua divindade, para que pudéssemos vê-lo como um de nós. Na Eucaristia esconde não só a sua divindade, mas também a sua humanidade, debaixo das aparências de pão e vinho, para assim poder ser nosso alimento.