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Igreja

Bispos refletem sobre a ação evangelizadora da Igreja

Nesta quarta-feira (21) o episcopado brasileiro se reuniu, na 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), para acompanhar a apresentação da metodologia a ser desenvolvida com o intuito de atualizar as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), à luz do processo do Sínodo dos Bispos (2021-2024).

Na última Assembleia Geral da CNBB, em agosto no ano passado, os bispos tomaram a decisão de não aprovar novas diretrizes, contudo, atualizá-la depois do processo do Sínodo. Nesse sentindo, as diretrizes atuais continuam em aplicação e encaminhando a vida eclesial da Igreja no Brasil.

Foram ainda assuntos em diálogo entre os bispos pela manhã de hoje (21), as etapas nacional e latino-americana do Sínodo (2021-2024). Na sequência, o episcopado fez um balanço do 18º Congresso Eucarístico Nacional realizado em Recife (PE), em 2022; e tratou sobre o Jubileu da Redenção 2033.

Na tarde desta sexta-feira (21) foi realizada a terceira coletiva de imprensa desta Assembleia Geral, que contou com as presenças do Cardeal Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo e Primeiro Vice-presidente do Conselho Episcopal Latino-americano e Caribenho (CELAM) e Dom Ricardo Hoepers, bispo de Rio Grande (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e membro da equipe de animação do Sínodo no Brasil.

 

Acordo Brasil-Santa Sé
Dom Odilo falou da importância do acordo bilateral entre o Estado brasileiro e o Vaticano, dando amparo aos direitos essenciais ao desenvolvimento da missão da Igreja no Brasil, aprovado como lei pelo Congresso Nacional em 2009 como um instrumento jurídico do Direito Internacional, mediante os quais dois estados estabelecem entre si questões de recíproco interesse.

“Neste acordo estão contempladas questões de interesse da Igreja e do Brasil. O que mais importa é o reconhecimento público e jurídico da Igreja como uma instituição pelo Estado brasileiro, o que não acontecia desde a proclamação da República. E também foram firmados elementos de cooperação entre Igreja e Estado em 20 artigos, para se organizar aquilo que de fato se refere as relações internas e suas competências, como a liberdade religiosa, auxílio na saúde, educação, assistência social e outros campos e principalmente o reconhecimento do Código de Direito Canônico, o que rege as leis da Igreja, disse o Cardeal.

 

Sínodo no Vaticano
Dom Ricardo falou das atualizações sobre o Sínodo sobre a Sinodalidade, idealizado pelo Papa Francisco, onde a Igreja analisa a realidade do tempo atual à luz da fé e das Sagradas Escrituras e faz o discernimento que caminhos seguir, sob inspiração do Espirito Santo, que terá sua conclusão em outubro de 2024, em Roma.

O bispo, ao A12, ressaltou o que este processo impacta diretamente ao católico em seu cotidiano, ao participar da Santa Missa ou ao fazer parte de alguma pastoral ou movimento.

“O impacto disso já está acontecendo! Só o fato das comunidades se reunirem e escutarem suas dificuldades, de valorizarem a escuta e trazer algo de bom para a Igreja. Isso já faz uma experiência eclesial diferenciada, que fortalece vínculos, uma crença no processo em conjunto.

Até porque a palavra Igreja vem de ‘assembleia’, então nós sempre estaremos unidos para buscar os caminhos certos. Já existe diferenças nas dioceses, uma acolhida maior dos temas que foram levantados e oportunidades de mudanças, tanto que as paróquias estão aproveitando os temas colhidos para se desenvolverem.

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