A ORAÇÃO
‘Vigiai e orai’ (Mt. 26, 41). Este é o lema que todo católico deve seguir. Vigiar contra os perigos e tentações do mundo, sobretudo estudando para se defender dos ataques contra a fé, e contra os perigos da carne, praticando as virtudes e rezando.
Oração é a comunicação com Deus! A pessoa expressa a ele o que quer dizer e tenta perceber qual a vontade dele a seu respeito.
“A oração é a elevação da alma a Deus ou o pedido a Deus dos bens convenientes. De onde falamos nós, ao rezar? Das alturas de nosso orgulho e vontade própria, ou das “profundezas” (Sl 130,1) de um coração humilde e contrito? Quem se humilha será exaltado.
A humildade é o fundamento da oração. “Nem sabemos o que seja conveniente pedir” (Rm 8,26). A humildade é a disposição para receber gratuitamente o dom da oração; o homem é um mendigo de Deus. (CIC 2559)[ninja-popup id=4627 autoopen=true]
DEUS CHAMA PARA A ORAÇÃO
Deus é o primeiro a chamar o homem. Ainda que o homem esqueça seu Criador ou se esconda longe de sua Face, ainda que corra atrás de seus ídolos ou acuse a divindade de tê-lo abandonado, o Deus vivo e verdadeiro chama incessantemente cada pessoa ao encontro misterioso da oração. Essa atitude de amor fiel vem sempre em primeiro lugar na oração; a atitude do homem é sempre resposta a esse amor fiel.
A medida que Deus se revela e revela o homem a si mesmo, a oração aparece como um recíproco apelo, um drama de Aliança. Por meio das palavras e dos atos, esse drama envolve o coração e se revela através de toda a história da salvação. (CIC 2567)
Oração é o resultado de nossa busca de Deus e de nosso esforço: são as atitudes e as ações que tomamos ou fazemos em vista da relação de amor com ele.
Oração é a tentativa de diálogo amoroso da criatura com o Criador. Esta relação supõe esforço de comunicação e atenção para perceber os sinais e palavras de Deus, que chegam ao homem, quase sempre, de forma indireta.
Pelo fato de sermos limitados e Deus infinito, o nosso relacionamento com Deus nos coloca em dependência amorosa, como filho em relação ao pai. Quando alguém se julga independente de Deus, restam-lhe poucas oportunidades de estabelecer relações com Deus.
Nós fomos criados por amor, para amar e ser amado pelos demais e por Deus. Acolher pessoas e acontecimentos é atitude de amor. Rejeitar é atitude de desamor e de egoísmo.
Jesus nos revelou que o Pai ama incondicionalmente seus filhos e quer a felicidade de cada um deles. As posições que Jesus tomou perante o Pai e o relacionamento que teve com Ele devem servir de modelo para nós. Ele se relacionava com o Pai como se estivesse próximo, presente ao seu lado (Lc 10, 21; Jo 17, 1 – 26).
Portanto, antes de tentar relacionamento mais profundo com Deus, é preciso tomar consciência da imagem que temos dele. É importante que passemos da imagem que temos dele para aquela que Jesus nos mostrou, que nos é transmitida pelos evangelhos: o Pai é cheio de amor, quer o bem para seus filhos, cuida de cada um de nós, de modo especial daqueles que o amam.
Para fazer-nos crescer, Jesus, usa a pedagogia do amor e do sofrimento (parábola do agricultor que poda a videira para que produza mais frutos).
DEUS OUVE A NOSSA ORAÇÃO